
Outra leitura da escolha do português como língua do movimento: necessidade de conhecimento técnico para o manejo do armamento usado na guerra e principalmente aos interesses do grupo dirigente (que não dominava as línguas nacionais) - para a manutenção do seu status de grupo social dominante.
Mas a realidade da guerra mostra que as línguas locais de cada região foram amplamente usadas pelas lideranças para atingirem a população. Em quase todos os discursos políticos, as línguas locais assumem um papel que jamais o português poderia ter.
Com a independência, o português foi usado como língua oficial: comunicação com a comunidade internacional (língua de unidade nacional, era o discurso vigente).
Fonte: Artigo Regina Brito e Neusa Maria Bastos, livro Comunicação e Lusofonia - para uma abordagem crítica da cultura e dos media. Editora: Campo das Letras.
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