Eu que sou brasileira (graças a Deus!) de pai e mãe italianos agora sinto realmente o que meus pais passaram, o que é ser estrangeiro. Durante todo o meu tempo fui testemunha dessa ausência deles, que também é minha. Talvez eu precisasse resgatar isso em mim, em algum lugar, ou em lugar nenhum. Os sonhos começam como uma brisa leve e depois se transformam num vento mais forte até se tornarem capazes de mover tudo do lugar. A vida de antes tenta entrar na de hoje. Mas não me reconheço na mobília de minha casa nem no mesmo pedaço de chão que pisei tantas vezes ao cruzar a porta. À mente um recordar, incansável. Pedaços do que passou que querem continuar respirando.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Bonito post...mas fico pensando: será que quando você voltar não vai se sentir um pouco estrangeira também aqui?? beijos e saudades imensas (tô lusitana hoje)!!!
Acho que no início, mas depois aos poucos vou voltando pra minha vida real. Mas é uma sensação muito estranha, dá um vazio. Mas sei que os meus amigos vão me apoiar muito. Bjos!
Postar um comentário