sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

No ponto cego

"Pensar: inventar novas distinções, novos indicadores a partir dos quais se reconstitui o real, estabelecer outros axiomas, modificar as suas percepções, ver de repente no ponto cego, escutar uma mensagem onde ninguém ouviria senão ruído, fazer surgir novos sentidos (...) o pensamento não é senão um outro nome do acordar (...) o poder de um pensamento é proporcional a sua neutralidade, quer dizer, a sua capacidade de se subtrair às dualidades e separações instituídas que encontra no seu caminho".

Fonte: Lévy, Pierre (1987). A Máquina Universo. Epistemologia e sociedade.

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