"Em que língua escrever
Contando os feitos das mulheres
E dos homens do meu chão?
Como falar dos velhos
Das passadas e cantigas?
Falarei em crioulo?
Falarei em crioulo!
Mas que sinais deixar
Aos netos deste século"
ODETE SEMEDO
quinta-feira, 15 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Pessoas e capitais

"El estado Del bienestar y a la sociedad de la información"
(Manuel Castells)
Instinto
"Pidgin ou língua de contato é o nome dado a qualquer língua que é criada, normalmente de forma espontânea, de uma mistura de outras línguas, e serve de meio de comunicação entre os falantes de idiomas diferentes. Os pidgin têm normalmente gramáticas rudimentares e um vocabulário restrito, servindo como línguas de contacto auxiliares. São improvisadas e não são aprendidas de forma nativa". (Wikipédia)
Onde está a caridade?

(Emmanuel)
Beleza elástica
“Se a vocação histórica da língua de civilização e de cultura lhe é geralmente reconhecida, a verdade é que se impõe provar, no terreno concreto das relações internacionais, que ela é também suscetível, contemporaneamente e no futuro, de incorporar as transformações econômicas, sociais, científicas e tecnológicas da nossa época, sem deixar de ser uma língua de poetas”.
José Augutsto Seabra, Jornal de Letras, 1991.
José Augutsto Seabra, Jornal de Letras, 1991.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Impressões Digitais
Coloquei minha língua no scanner
Para criar meu verbo digital
Zipei num e-mail
Comprimi a memória visual
Transmiti feito vírus
Meu pensamento sem palavra
Ninguém entendeu
A língua morta
Desarticulada
Músculo imóvel
Sem dor
Do sistema nervoso central
Ao computador
Tecnologia sem letra
É escrita em papel e caneta
Da minha língua
Vejo o mar tecnológico
Desdobrada em fios
Eletrodos e sílabas navegantes
( ZIZA, Porto, Janeiro 2008 )
Para criar meu verbo digital
Zipei num e-mail
Comprimi a memória visual
Transmiti feito vírus
Meu pensamento sem palavra
Ninguém entendeu
A língua morta
Desarticulada
Músculo imóvel
Sem dor
Do sistema nervoso central
Ao computador
Tecnologia sem letra
É escrita em papel e caneta
Da minha língua
Vejo o mar tecnológico
Desdobrada em fios
Eletrodos e sílabas navegantes
( ZIZA, Porto, Janeiro 2008 )
Lá se vai mais um abril
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
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