Meu amigo Fred (Bom Dia!) sempre me manda textos interessantes. Este é um deles. Reproduz o jogo da infância e da maturidade que existe em cada um. E lida com a confusão desses tempos como uma luta interior. Muito bom!
Pontos de Vista - Giuseppe Ghiaroni
Na minha infância, quando eu me excedia
quando eu fazia alguma coisa errada
se alguém ralhava minha mãe dizia
-Ele é uma criança, não entende nada!
Por dentro eu ria satisfeito e mudo.
Eu era um homem, entendia tudo.
Hoje que escrevo poemas
e pareço ter tido algum estudo
dizem quando me vêem com os meus problemas:
-Ele é um homem, ele entende tudo!
Por dentro, alma confusa e atarantada
eu sou criança, não entendo nada.
Poeta e jornalista, natural de Paraíba do Sul, RJ , Giuseppe Ghiaroni
radicou-se no Rio, onde trabalhou na redação de A Noite. Em 1941 publica
seu primeiro livro, O Dia da Existencia. Em 1997 publica "A Máquina de
Escrever"(poema e título), com poemas inéditos e já publicados em outros
trabalhos. - do já citado "O Dia Da Existencia", "A Graça de Deus"(1945) e
a "Canção do Vagabundo"(1948).
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2 comentários:
Muito interessante mesmo esse poema!!! beijos
Muito interessante mesmo esse poema!!! beijos
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